“DIREITA” E “ESQUERDA”; VÁRIAS CABEÇAS DE
UMA HIDRA.
Para nós
verdadeiros Nacionalistas é habitual sermos atacados com toda sorte de
adjetivos. Um dos mais comuns é o rótulo de “extremistas” de “direita”. Em
defesa, se faz necessário alguns esclarecimentos sobre o que são realmente “direita”
e “esquerda”, em sua gênese e o porquê desta associação e seus reflexos no
homem moderno.
Considerando a UNAC uma organização de terceira via independente,
sendo uma frente no trabalho nacionalista, não portando qualquer ideologia dita
de “esquerda” ou de “direita” estabelecidos pelos métodos de engenharia social
de nossos dias que a todo instante gera fenômenos culturais e sociais no
controle das mentalidades. Entendemos que
capitalismo, neoliberalismo, socialismo, comunismo e outras variantes
representam apenas várias cabeças de uma única Hidra e de um mesmo mal; o
materialismo grosseiro e dissolvente que reduz o Homem a mero instrumento
econômico, sem alma e sem personalidade. “Direita” e “esquerda” na atual
conjuntura política representam apenas uma direção; a ausência de qualquer
ideologia que não seja a política de privilégios, astúcia e fraude praticadas
por seus agentes, sejam; políticos, partidos, diversas corporações e algumas
ONG’S.
O Hercúleo Nacionalismo é isento destes
direcionamentos, pois defende os princípios básicos da civilização ocidental.
Considerando obrigação fisiológica das Nações, a defesa de suas particularidades
como princípio identidário. E não somente estes fatores, mas igualmente o
destino da civilização em sua decadência que é uma das grandes preocupações. E como esses princípios fundamentam todos ou
quase todos os chamados movimento de “direita”, obrigatoriamente com eles se converge,
de maneira deturpada, o Nacionalismo em diversos pontos. Os ignorantes em
questões filosóficas e sociais ou, em maior número, os de má fé, poderão
confundi-los. Os que os estudam e conhecem sabem que há diferenças essenciais
no modo de considerar as questões, as quais se refletem, na prática, no modo de
resolvê-las.
Primeiramente, resolvem atacar não se opondo
diretamente, fomentam através dos meios de comunicação e sofismas “acadêmicos” apenas
as suas versões deturpadas, alterando verdadeiros conceitos que poderiam
inspirar alguma mudança tornando-os completamente debilitados. Desta forma, é
reduzida ou anulada qualquer influência que leve a ação heróica e altruísta em
relação aos assuntos da Pátria.
Transformando o cidadão num mero expectador insensível, amortecido e
profundo desconhecedor de idéias e doutrinas que o despertem. Infelizmente,
esta tática vem obtendo triunfo, uma vez que, a esmagadora maioria das pessoas
vive hoje sem qualquer referência moral ou ideologia que não seja os interesses
particulares e o vil metal. Fato inteiramente contrário à raiz do termo
“cidadão”, que é caracterizado pela participação deste nas decisões políticas e
não somente a participação pela expressão do voto estabelecido pelo sufrágio
universal; irresponsável e manipulado por diversos meios como o descrédito em
relação a outros sistemas de organização e representação do Estado.
Assim, nesta
deturpação de conceitos e tudo que se relaciona a qualquer definição daquilo
que resolvem atacar, trabalham numa verdadeira ação de contrapropaganda,
resolvendo “redefinir” conceitos alterando completamente o seu verdadeiro
sentido. Como no caso da direita e esquerda, que em sua origem eram definidas
com base no lugar ocupado respectivamente no parlamento por parte dos partidos
opostos, como no exemplo da Inglaterra de tempos atrás. Assim em sua gênese, as
atuais definições de “direita” e “esquerda” não têm qualquer sentido. Pois, no
conceito original, representavam a mesma coisa apenas diferenciando-se por
questões funcionais e não idéias e posturas que afetassem a estrutura do
sistema, como a ditadura do proletariado e a anarquia da democracia liberal. Desta
maneira, a lealdade e a fidelidade ao sistema eram a mesma divergindo apenas em
sua operacionalidade.
Somando-se a esta gênese, segundo Julius Evola:
“Ser de Direita significa, além de estar contra a democracia e contra as
mitologias socialistas, defender os valores da Tradição como valores
espirituais e guerreiros (...) Significa, além disso, alimentar um certo
desprezo face ao intelectualismo e em relação ao fetichismo burguês do homem
culto”.
Além disso, ser de direita é ser portador das
clássicas virtudes antiburguesas que são o heroísmo, a energia em alerta
permanente traduzida numa virilidade espiritual, senso do dever e do sacrifício,
espírito de camaradagem, solidariedade nas idéias afins e a aceitação da
primazia da coletividade sobre os indivíduos que a compõem.
Nos dias de hoje observamos exatamente o
contrário: “direita” e “esquerda” são homogenias no esfacelamento do Estado. E sendo homogenias na destruição do Estado,
acabam realizando o contrário de seu conceito original. Ambas não são leais a
este, defendem o interesse de indivíduos e grupos em detrimento ao bem da maioria,
positivando cotas raciais, manifestações em favor das drogas, marcha contra os
bons costumes, como a marcha do “orgulho” gay, fomentando a libidinagem, a degradação
moral e verdadeiros ataques à família e a religião da maioria dos brasileiros.
Tudo isto com a desculpa de prerrogativas democráticas, como a “liberdade” de
expressão. Em verdade, o eu foi reduzido a sua mínima expressão. Prerrogativa
estabelecida pela democracia positivada como o sistema mais justo de governo
pelos algozes do verdadeiro Estado. Tornando-se um dos maiores exemplos de
ineficácia como direcionador das constituições democráticas dos diversos países.
Haja vista, que em todos estes há casos de nepotismo, plutocracia e corrupção
nos mais variados níveis, uns em maior grau que outros. Casos que vêm se tornado
comum, senão corriqueiros, dado ao progressivo grau de desenvolvimento e
sofisticação dos meios de utilização da máquina estatal para se perpetuarem no
poder, fatores diametralmente opostos a sensibilidade, motivação e espírito de
sacrifício que deveriam ser alcançados pelas Nações.
Além das alianças cada vez mais costumeiras
realizadas entre partidos destas vertentes, com campanhas caríssimas em época
de eleição, temos as práticas de utilização de meios e instrumentos públicos
para a chegada e a manutenção do poder. Demonstrando claramente a farsa da
democracia e a ilegitimidade de seus meios. A esquerda, com a emergência de
líderes carismáticos e de uma expoente personalidade encaminhadas ao poder por
fenômenos de mídia e mobilização de massa pela TV. A direita, por sua vez, das
suas constantes reformas e adequações aumentando a influência de seus agentes
sobre os bens públicos, tais como; estatais, exercícios de concessões e autorizações
em atividades públicas. Até a exagerada dispersão de poder e responsabilidades
característicos dos governos neoliberais, que acabam favorecendo seus
representantes em transações envolvendo favores públicos em troca de
privilégios particulares.
Estas duas vertentes realizam os mesmos
discursos e são inertes em diversas questões: populismo, multipartidarismo, mundo
globalizado, metas econômicas, privatizações, bolsa auxílio isso e aquilo,
desestímulo a uma educação de qualidade e o fomento do hedonismo, impunidade
generalizada, falta saúde e sobra cartel dos planos de saúde particulares, indústria
da multa, prática do aborto, esterilizações e etc. Estes são apenas aspectos
periféricos resultados de uma sincronia minuciosa com os ditames de um governo
mundial, orquestrado por banqueiros, associações e corporações de todos os
tipos com os mais diversos interesses. Em verdade, são as mesmas concepções as
atuais “tendências”, que de nova não tem nada, apenas repetidas cabeças com
novas aparências.
Assim, falsificando mais uma vez os conceitos, é
tradição da “esquerda” e da “direita” liberal e de suas variantes; industrial,
conservadora, centro direita, ou melhor, desta Hidra, pôr o sentimento Nacionalista
e toda a sua fisiologia na mesma categoria de xenofobia, preconceito e
intolerância. Resolvendo criar uma
suposta “similaridade” com o intuito de uniformizar qualquer elemento
contrário, ou ação contrária, aos seus projetos; seja a ditadura do
proletariado ou a anarquia da direita liberal. Desta forma, acabam com várias
frentes usando apenas um termo: “extremistas!” ou até mesmo “fascistas”. O
objetivo final é minar qualquer ação orientada pelo Sentimento Nacionalista.
Já os reflexos da “Direita” e “Esquerda” na
mentalidade do homem moderno, fazem brotar concepções materialistas da própria
existência. Sendo esta concepção da vida a Hidra principal e o nascedouro de
todas as outras. E aceitando esta condição, o homem moderno acaba sendo vítima
do desequilíbrio. Tornando o seu meio hostil e angustiante em relação às todas
as problemáticas da vida. Acabando por negar a sua força interior de criação e
superação, de autocontrole e disciplina, anulando o sentimento do belo e do
justo em todas as suas expressões e realizações. É a insensibilidade naquilo
que é nobre e altruísta. Reduzindo todas as percepções ao imediatismo de nossos
dias e mudando concepções temporais; o tempo acabou se tornando sinônimo de
ganho financeiro, onde tudo é forçado a ser rápido e abreviado, é a tal
“correria”. A superficialidade e o artificial se conjugaram perfeitamente no
cotidiano de todos, onde a busca pelo reconhecimento profissional, o
cumprimento de metas e a frieza dos números um objetivo. Obter nome, fama,
status social é o fim da vida. Nada mais importa!
O homem moderno não pensa, não reflete e não age. Tem tempo
para tudo, menos para as causas nobres! Não usa o tempo para o seu melhoramento
na prática diária da reflexão, pois, não sabe dizer não! Aceitando tudo aquilo
que de alguma forma lhe traga benefício financeiro ou prazer sensual. Assim,
destruiu qualquer perspectiva de idealismo superior em relação ao seu meio,
onde este passou a ser visto com melancolia e com tendência à fuga para o
oriente ao retorno às tribos nas selvas e cavernas. O oriente passou a ser
visto com perfeição no que tange a práticas de meditação e filosofia,
organizados por seitas, algumas instituições religiosas, lojas e etc. Não
respeitando a idéia de perfeição feita por cada cultura em seu contexto
histórico e social. Ou seja, a tradição oriental é importante para o oriente. Alijando,
desta forma, os mitos e os símbolos guerreiros e suas representações épicas e
heróicas tradicionalmente ocidentais e com elas a extrema importância das
tradições greco-romanas e das civilizações que surgiram através da história
européia e americana. E tendo como conseqüência o afastamento de práticas
costumeiramente aristocráticas em relação ao meio. Transformando o modo de vida
selvagem em sinônimo de “perfeição”. É a consumação das formas inferiores de
pensamento e a formalização do mundo dos instintos, onde o feio, o monstruoso e
a perversão tornaram o padrão; vício pelo álcool, drogas, sexo indiscriminado e
outros. Pois, não encontramos mais qualquer incentivo à virtude e à luta; extinguiu-se
a combatividade natural do homem e com ela a sua virilidade espiritual. Por
outro lado, pensamentos refinados e originários da reflexão e análises,
posturas formais, viris e ritualistas passaram a ser vistas como anacrônicas.
Prevalecendo a informalidade, a postura efeminada, a banalidade e a vulgaridade
em todas as manifestações culturais, como resultado do modo de pensar chegando
ao trato pessoal.
Contrariando esta mentalidade e seus reflexos,
todos os movimentos verdadeiramente nacionalistas participam de uma mesma
genealogia: uma revolta contra a liberal democracia e a sociedade burguesa, uma
recusa absoluta em aceitar as conclusões inerentes à visão do mundo, a
explicação dos fenômenos sociais e de relações humanas de todos os sistemas de
pensamento ditos “materialistas”, como o materialismo histórico de Marx até as
teorias niilistas das Escolas dos Annales em França e a de Frankfurt na Alemanha.
O sentimento nacionalista surge como uma reação aos estados enfermos em que se
encontram as Nações. Considerando inegáveis inimigos as ditas “direitas” e
“esquerdas” e seus métodos de construção da mentalidade pela mídia e a atual
literatura de nossos tempos, que vem solapando os Estados com todos os tipos de
crises; da crise moral do Homem à crise da economia minada pelas práticas
liberais e materialistas.
Portanto, a boa luta, ou a luta final será
contra a Hidra de várias cabeças. Luta que só será possível, portanto no
coração o Hercúleo Nacionalismo. Pois este é o único sentimento com potencial
de gerar um compromisso com os destinos da Pátria, e tendo como reflexo a ação
resultante da revolução interior praticada pelo homem. Assim, tornando-se uma
revolução abrangente e um sentimento de solidariedade ideológica universal, pois
a questão é a sobrevivência da Civilização ocidental, coadunadas com as
diversas Nações vítimas do espírito burguês e das concepções marxista de uma
“esquerda”, cada vez mais dissimulada ao assumir discursos supostamente de
“direita”. E assim se revezando no poder em diversos Estados.
com o objetivo final de estabelecer o fim dos Estados Nacionais formalizando
uma aldeia global, uma horizontalidade chapada, misturada, massificada e sem
alma. Perfeita para ser conduzida aos
shoppings centers, aos “Mac” alguma
coisa, ao mundo fantasia das redes “sociais” da internet, a não diferenciação
dos sexos, ao cartão de crédito, ao voto irresponsável do sufrágio universal e
a ditadura do pensamento único.
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